22 maio 2011

MEC lança “Quiti Inguinoranssa” para combater o “preconceito linguístico”


Edson Carlos de Oliveira
Você sabia que as frases que você acabou de ler na figura acima estão corretas? Não? Então você é um “preconceituoso linguístico”. Sim, isso mesmo, e agora o MEC está disposto a combater a “linguacultanormatividade”
Depois do KIT pró-homossexual, o governo Dilma lançou recentemente o Quiti Inguinoranssa visando coibir o “preconceito linguístico”. Professores da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) aprovaram o livro “Por uma Vida Melhor”, Coleção Viver e Aprender, que ensinará a língua portuguesa a 484.195 alunos de todo Brasil.
Veja o que seu filho poderá aprender se sua escola adotar esse livro de autoria de Heloisa Ramos:
Os livro ilustrado mais interessante estão emprestado‘. Você pode estar se perguntando: ‘Mas eu posso falar ‘os livro?’.’ Claro que pode. Mas fique atento porque, dependendo da situação, você corre o risco de ser vítima de preconceito linguístico. Muita gente diz o que se deve e o que não se deve falar e escrever, tomando as regras estabelecidas para a norma culta como padrão de correção de todas as formas linguísticas. O falante, portanto, tem de ser capaz de usar a variante adequada da língua para cada ocasião.
Na variedade popular, contudo, é comum a concordância funcionar de outra forma. Há ocorrências como:
Nós pega o peixe.
nós – 1ª pessoa, plural
pega – 3ª pessoa, singular
Os menino pega o peixe.
menino – 3ª pessoa, ideia de plural (por causa do “os”)
pega – 3ª pessoa, singular
Nos dois exemplos, apesar de o verbo estar no singular, quem ouve a frase sabe que há mais de uma pessoa envolvida na ação de pegar o peixe. Mais uma vez, é importante que o falante de português domine as duas variedades e escolha a que julgar adequada à sua situação de fala.
É comum que se atribua um preconceito social em relação à variante popular, usada pela maioria dos brasileiros. Esse preconceito não é de razão linguística, mas social. Por isso, um falante deve dominar as diversas variantes porque cada uma tem seu lugar na comunicação cotidiana.
É importante saber o seguinte: as duas variantes [norma culta e popular] são eficientes como meios de comunicação. A classe dominante utiliza a norma culta principalmente por ter maior acesso à escolaridade e por seu uso ser um sinal de prestígio. Nesse sentido, é comum que se atribua um preconceito social em relação à variante popular, usada pela maioria dos brasileiros.
Conforme notícia do Estadao.com (17/5/2011), o Ministério da Educação ( MEC) informou que “não comenta o mérito do livro” e que a obra foi escolhia por um total de 4.236 escolas como a “mais apropriada a cada contexto”.
Em nota divulgada pelo Ministério, a autora se defendeu: “correto e incorreto no uso da língua deve ser substituída pela ideia de uso da língua adequado e inadequado, dependendo da situação comunicativa”.
Ou seja, utilizando-se da norma culta, esse livro do MEC ensinará a seu filho não usar a norma culta. Resultado: para passar no vestibular nossas crianças – vítimas do atual Ministério da Educação – precisarão de uma cota para Inguinoranssa.
Fonte: Blog Carmadélio - Comunidade Shalom

Um comentário:

  1. Achei esta Oração interessante e deixo aqui o link dela para os interessados:

    Titulo dela é Oração Poderosa da Santa Cruz

    http://www.cientistaherbertalexandre.com/minhas-obras/obras-do-ano-de-2011/ora%C3%A7%C3%A3o%20poderosa%20da%20santa%20cruz/

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