24 fevereiro 2013

“Para ajudar as famílias, vos exorto a propor-lhes, com convicção, as virtudes da Sagrada Família: a oração e o silêncio” (Bento XVI)



O zelo apostólico com a família cristã é uma das marcas do pontificado do Papa Bento XVI. Esta preocupação vem sendo demonstrada, por diversas vezes, em suas homilias, pronunciamentos e catequeses. Em visita “Ad Limina Apostolorum”, com os Bispos do Brasil, realizada no período de setembro de 2009 a novembro de 2010, o Papa exortou sobre a necessidade do cuidado com as famílias brasileiras que passam por momentos de seduções relativistas.
Durante a visita dos Bispos brasileiros do Regional 1 (CE) e Nordeste 4 (PI), em 25 de setembro de 2009, o Papa Bento XVI fez um pronunciamento no Palácio Apostólico de Castel Gandolfo, onde falou da importância da “família assentada no matrimônio”.“Os vossos relatórios e nossos colóquios individuais tocavam repetidamente esta situação de assédio à família, com a vida saindo derrotada em numerosas batalhas; porém é alertador perceber que, apesar de todas as influências negativas, o povo de vossos Regionais Nordeste 1 e 4, sustentado por sua solidariedade fraterna, continua aberto ao Evangelho da Vida”.

13 fevereiro 2013

CAMPANHA DA FRATERNIDADE 2013


Iniciou-se no dia 13 de fevereiro, quarta-feira de Cinzas, mais uma edição da Campanha da Fraternidade (CF). Esse ano o tema será “Fraternidade e Juventude” e o lema “Eis-me aqui, envia-me!” (Is 6,8).
Após 21 anos da Campanha da Fraternidade de 1992, que abordou como tema central a juventude, a CF 2013, na sua 50ª edição, terá a mesma temática. A acolhida da temática “juventude” tem como objetivo ter mais um elemento além da Jornada Mundial da Juventude (JMJ) para fortalecer o desejo de evangelização dos jovens.
O presidente da Comissão Episcopal Pastoral para a Juventude da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), dom Eduardo Pinheiro, explicou que uma das metas principais da CF de 2013 é olhar a realidade juvenil, compreender a riqueza de suas diversidades, potencialidades e propostas, como também os desafios que provocam atitudes e auxílios aos jovens e aos adultos.
O objetivo geral da CF é acolher os jovens no contexto de mudança de época, propiciando caminhos para seu protagonismo no seguimento de Jesus Cristo, na vivência eclesial e na construção de uma sociedade fraterna, fundamentada na cultura da vida, da justiça e da paz.
“Dentro do sentido da palavra ‘acolher’ está o valorizar, o respeitar o jovem que vive nesta situação de mudança de época e isso não pode ser esquecido”, destacou o presidente da Comissão da CNBB.

Missa marca lançamento da Campanha da Fraternidade no Santuário Nacional


Dom Damasceno: ‘Jesus nos convida a praticar a caridade e a dedicar mais tempo à oração’
Nesta quarta-feira de Cinzas (13), o Santuário Nacional de Aparecida abriu oficialmente, na missa das 9h, a Campanha da Fraternidade 2013, que tem como tema: ‘Fraternidade e juventude’.
O Cardeal Arcebispo de Aparecida e presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), Dom Raymundo Damasceno Assis presidiu a celebração no Altar Central da Casa da Mãe Aparecida. Concelebraram a missa, o bispo auxiliar de Aparecida, Dom Darci José e o reitor do Santuário, Padre Domingos Sávio.
Jovens da Arquidiocese de Aparecida e região participaram da celebração.
Em sua homilia, Dom Damasceno ressaltou que a quaresma é tempo de conversão, isto é, de mudança de vida, tempo de reconciliação com Deus e com o próximo para que possamos chegar à Páscoa, renovados espiritualmente.
“Recebendo as cinzas em nossa cabeça, expressamos nosso arrependimento e ao mesmo tempo o desejo de percorrer nesta quaresma o caminho de conversão, de renovação espiritual que nos levará à alegria da Páscoa, do Cristo ressuscitado que é luz e vida para nós”, afirmou.
Dom Damasceno que em sua carta pastoral ‘Porta Fidei’, o Papa Bento XVI nos recorda que o Ano da Fé é um convite a uma autêntica e renovada conversão ao Senhor, único Salvador do mundo. Esta conversão consiste em crer e viver o Evangelho. A imposição das cinzas é um sacramental, não é um sacramento, e seus efeitos espirituais dependem da disposição interior das pessoas que os recebem, como a disposição à conversão, a viver os compromissos batismais para celebrar, renovados espiritualmente, a Páscoa de Cristo e a nossa páscoa.
O Cardeal citou ainda que é importante que cada um faça o seu programa de vida nesta quaresma para melhor aproveitar este tempo de graça.
“Cada um deve examinar a sua vida cristã a luz do Evangelho e decidir em que aspectos da vida cristã precisa crescer mais”.
Liturgia
Os textos das leituras de hoje (13) e os textos litúrgicos nos chamam à conversão, ao arrependimento de nossos pecados, e à prática de boas obras, sobretudo, de obras de caridade.
Dom Damasceno nos explicou que o profeta Joel convida o povo a voltar para o Senhor com todo o coração, e São Paulo insiste com os coríntios: ‘deixai-vos reconciliar com Deus e a não perder a oportunidade que Deus nos dá’. É agora o momento favorável, diz São Paulo, é agora o dia da salvação.
No evangelho de Mateus, Jesus nos adverte que o importante é viver de maneira coerente a nossa fé e nos propõe três práticas penitenciais, próprias da tradição do povo judeu que são confirmadas por Jesus, mas que devem ser cumpridas com sinceridade e sem hipocrisia: a esmola, a oração e o jejum.
“O que Jesus nos pede nesta quaresma é um verdadeiro exame de consciência sobre nossas relações com os outros, a esmola; nossas relações com Deus, a oração, e conosco mesmos, o jejum. Jesus nos convida a praticar a caridade, a dedicar mais tempo à oração, tendo como fonte a Palavra de Deus a exercitar-nos no domínio de nós mesmos, para vivermos como discípulos de Jesus Cristo”, concluiu.
Campanha da Fraternidade 
No Brasil, realiza-se neste tempo quaresmal, a Campanha da Fraternidade que neste ano tem como tema: “Fraternidade e Juventude” e lema: “Eis-me aqui, envia-me!”, tirado do capítulo 6º., do profeta Isaías.
De acordo com Dom Damasceno, o objetivo geral desta Campanha é: “Acolher os jovens no contexto de mudança de época, propiciando caminhos para seu protagonismo no seguimento de Jesus Cristo, na vivência eclesial e na construção de uma sociedade fraterna fundamentada na cultura da vida, da justiça e da paz”. Para que isso aconteça, a Campanha propõe como passos os seguintes objetivos específicos: propiciar aos jovens um encontro pessoal com Jesus Cristo a fim de contribuir para sua vocação de discípulo missionário e para a elaboração de seu projeto pessoal de vida; possibilitar aos jovens uma participação ativa na comunidade eclesial, que lhes seja apoio e sustento em sua caminhada, para que eles possam contribuir com seus dons e talentos e sensibilizar os jovens para serem agentes transformadores da sociedade, protagonistas da civilização do amor e do bem comum.
Dom Raymundo Damasceno pediu que possamos fazer com que a Companha da Fraternidade seja um importante instrumento de evangelização e contribua para que os nossos jovens possam tornar-se protagonistas de uma sociedade mais justa e mais fraterna inspirada no Evangelho. 
Polyana Gonzaga
Redação Portal A12



O que significa a quarta-feira de cinzas?


É na quarta-feira de cinzas que começa a quaresma. Passam-se quarenta dias antes da Sexta-feira Santa. O nome “oficial” da quarta feira de cinzas é “ O Dia das cinzas”. O motivo pelo qual este dia ficou conhecido como quarta-feira de cinzas é que são 40 dias antes da Sexta-feira Santa, e o primeiro dia é sempre uma quarta-feira. A Bíblia não menciona a quarta-feira de cinzas. 
O período da quaresma tem como objetivo ser um tempo no qual as atividades e hábitos pecaminosos são abandonados. A quarta-feira de cinzas é o início deste período de arrependimento. A Bíblia contém inúmeras narrativas de pessoas usando “poeira e cinzas” como símbolo de arrependimento e/ou sofrimento (Gênesis 18:27; II Samuel 13:19; Ester 4:1; Jó 2:8; Daniel 9:3; Mateus 11:21). A tradição é que se desenhe, com cinzas, o sinal da cruz na testa da pessoa, como símbolo de sua identificação com Jesus Cristo. Um conceito parecido é mencionado em Apocalipse 7:3; 9:4; 14:1 e 22:4.
Deve o cristão observar a quarta-feira de cinzas? A quarta-feira de cinzas, junto com a quaresma, é observada pela maioria dos católicos, pela maioria das denominações ortodoxas e algumas denominações protestantes. Como a Bíblia, em nenhum lugar, ordena ou condena tal prática, os cristãos estão livres para, em oração, decidirem se vão ou não observar a quarta-feira de cinzas. Se um cristão se sente movido pelo Senhor a observar a quarta-feira de cinzas ou quaresma, o importante é que o faça sob a ótica bíblica. É boa coisa se arrepender de atividades pecaminosas. É boa coisa claramente se identificar como um cristão. Mas não é bíblico crer que Deus vai, automaticamente, abençoar você em resposta a observação de um ritual. Deus está interessado em nossos corações, não em que observemos rituais. Veja Mateus capítulo 6, versos 1-8.
Por http://www.gotquestions.org/Portugues/quarta-feira-cinzas.html

11 fevereiro 2013

Bento XVI anuncia renúncia



A Rádio Vaticano divulgou a informação de que o papa Bento XVI anunciou nesta segunda-feira que renunciará ao cargo no dia 28 de fevereiro. Eis o texto integral do anúncio:
“Caríssimos Irmãos, convoquei-vos para este Consistório não só por causa das três canonizações, mas também para vos comunicar uma decisão de grande importância para a vida da Igreja. Depois de ter examinado repetidamente a minha consciência diante de Deus, cheguei à certeza de que as minhas forças, devido à idade avançada, já não são idôneas para exercer adequadamente o ministério petrino.
Estou bem consciente de que este ministério, pela sua essência espiritual, deve ser cumprido não só com as obras e com as palavras, mas também e igualmente sofrendo e rezando. Todavia, no mundo de hoje, sujeito a rápidas mudanças e agitado por questões de grande relevância para a vida da fé, para governar a barca de São Pedro e anunciar o Evangelho, é necessário também o vigor quer do corpo quer de ânimo; vigor este, que, nos últimos meses, foi diminuindo de tal modo em mim que tenho de reconhecer a minha incapacidade para administrar bem o ministério que me foi confiado.
Por isso, bem consciente da gravidade deste ato, com plena liberdade, declaro que renuncio ao ministério de Bispo de Roma, Sucessor de São Pedro, que me foi confiado pela mão dos Cardeais em 19 de Abril de 2005, pelo que, a partir de 28 de Fevereiro de 2013, às 20,00 horas, a sede de Roma, a sede de São Pedro, ficará vacante e deverá ser convocado, por aqueles a quem tal compete, o Conclave para a eleição do novo Sumo Pontífice.
Caríssimos Irmãos, verdadeiramente de coração vos agradeço por todo o amor e a fadiga com que carregastes comigo o peso do meu ministério, e peço perdão por todos os meus defeitos. Agora confiemos a Santa Igreja à solicitude do seu Pastor Supremo, Nosso Senhor Jesus Cristo, e peçamos a Maria, sua Mãe Santíssima, que assista, com a sua bondade materna, os Padres Cardeais na eleição do novo Sumo Pontífice. Pelo que me diz respeito, nomeadamente no futuro, quero servir de todo o coração, com uma vida consagrada à oração, a Santa Igreja de Deus".
Vaticano, 10 de Fevereiro de 2013.
BENEDICTUS PP XVI
Por CNBB/Rádio Vaticana 

09 fevereiro 2013

Formação: O sentido cristão do sexo

O AMOR CONJUGAL TEM UM SENTIDO ÚNICO

Antes de tudo, o casal cristão precisa conhecer bem o sentido do sexo no plano de Deus. Ele o quis. De todas as alternativas possíveis que o Senhor poderia ter empregado para gerar e manter a espécie humana, Ele escolheu a relação física e espiritual do amor conjugal. Deus quis que o casal humano fosse o arquétipo da humanidade e que sua geração fosse por meio da via sexual.
Além disso, por meio deste ato, Ele quis aprofundar o amor do casal. Então, a conclusão a que se chega é que Deus não só inventou o sexo, mas o dotou de profunda dignidade e sentido, por isso colocou normas para ser vivido de maneira correta, para que não causasse desajustamento e sofrimento. O Senhor quis que o ser humano fosse material e espiritual, algo como uma síntese bela do animal que apenas tem corpo com o anjo que apenas é espírito. E, dotando-o de corpo, quis que o homem fosse sexuado como os animais; porém, a sua vida sexual deveria ser guiada não pelo instinto, mas pela alma, e iluminada pela inteligência, embelezada pela liberdade, conduzida pela vontade e vivida no amor.

02 fevereiro 2013

Comissão Vida e Família motiva a implantação de Associações de Famílias


A família constitui o maior “patrimônio da humanidade”, o recurso para a pessoa e para a sociedade, o caminho da maior realização humana, da maior felicidade no amor-que-se-doa e se abre para gerar vida nova, o lugar onde as relações são de gratuidade, onde se torna evidente a presença de Deus Criador atuando na procriação, a presença de Cristo Ressuscitado no amor que é mais forte de todos os males (Assembleia Geral dos Bispos do Brasil, 2007).
A Comissão Episcopal Pastoral para a Vida e Família (CEPVF), da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), vem motivar as comunidades, para que se associem em prol da defesa da família, e por crer que a família a primeira e fundamental expressão da natureza social do homem, a mais pequena e primordial comunidade humana de amor e de vida, a célula social, e uma instituição soberana em diversos aspectos e fundamental para a vida de cada sociedade.
De acordo com o presidente da CEPVF, e bispo de Camaçari (BA), dom João Carlos Petrini, há na sociedade a necessidade de se promover e defender os valores da família. “A realidade familiar é a realidade mais combatida e desrespeitada pelo Estado atrelado a sociedade utilitarista, individualista e antivida, um exemplo concreto está no fato de não reconhecerem as razões humanas/religiosas para promover a família e a vida”, afirma o bispo.
A Associação de Famílias surge para responder ao apelo do bem aventurado Papa João Paulo II na “Exortação Apostólica Familiaris Consortio”, renovado pelo papa Bento XVI e motivado pelo Pontifício Conselho da Família, de se formar em todas as cidades, organismos que possibilitem com que a família tenha recursos para atuar como sujeito social, assumindo seu papel de família cidadã.
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