07 fevereiro 2011

Ser luz do amor de Deus frente à indiferença e o egoísmo do mundo, alenta o Papa


VATICANO, 07 Fev. 11 / 03:47 pm (ACI)

Ao presidir a oração do Ângelus este domingo na Praça de São Pedro, o Papa Bento XVI alentou os cristãos a ser luz do amor de Deus em meio das trevas da indiferença e do egoísmo no mundo para dar sentido à vida dos homens.

Perante os milhares de fiéis reunidos, o Santo Padre se referiu ao Evangelho deste domingo no qual o Senhor Jesus recorda aos apóstolos que eles "são o sal da terra e a luz do mundo".

"Com estas imagens ricas de significado, Ele quer transmitir-lhes o sentido de sua missão e testemunho".

O sal, explicou o Papa, "na cultura do Meio Oriente, evoca diversos valores como a aliança, a solidariedade, a vida e a sabedoria. A luz é a primeira obra de Deus Criador e é fonte da vida, a mesma Palavra de Deus é comparada à luz, como diz o salmista 'Guia de meus passos é sua palavra, luz para meu caminho'".

"A sabedoria reassume em si os efeitos benéficos do sal e da luz. De fato, os discípulos do Senhor estão chamados a dar um novo sabor ao mundo, e a preservá-lo da corrupção, com a sabedoria de Deus, que resplandece plenamente no rosto do Filho, porque Ele é a 'luz verdadeira que ilumina a todo homem'".

"Unidos a Ele -prosseguiu- os cristãos podem difundir em meio das trevas da indiferença e o egoísmo, a luz do amor de Deus, verdadeira sabedoria que dá significado à existência e à ação dos homens".

Logo após, o Pontífice recordou que, em 11 de fevereiro, celebra-se o Dia Mundial do Doente - ocasião propícia para aumentar a sensibilidade de todos os setores pela situação dos irmãos enfermos, segundo ele. Da mesma forma, neste domingo, acontece na Itália a "Jornada pela vida", também lembrada pelo Papa.

"Desejo que todos se comprometam a fazer crescer a cultura da vida, para colocar no centro, em toda circunstância, o valor do ser humano. Segundo a fé e a razão, a dignidade da pessoa é irredutível às suas faculdades ou capacidade que pode manifestar e, portanto, não diminui quando a pessoa mesma está debilitada, inválida e necessitada de auxílio", concluiu o Pontífice.

Fonte: acidigital

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