Nas Sagradas Escrituras, encontramos uma passagem que descreve com clareza o mais profundo desejo do coração de todos os homens: “Minha alma tem sede de Deus, do Deus Vivo: quando voltarei a ver a face de Deus?” (Sl 42/43).
Nunca a alma do homem gritou, gemeu e chorou tanto de fome e sede de Deus como nos tempos pós-modernos. Isto porque a sociedade nunca esteve tão paganizada e o homem nunca esteve tão agitado pelos ventos de doutrina que sopram nas mais diversas direções. Nunca o desejo de encontrar o Absoluto lançou com tanta violência o homem nas garras de seus próprios conceitos e ideologias. Jamais vimos tão bem montado, no seio da sociedade, o tenebroso cenário que Bento XVI chama de ditadura do relativismo, que nada reconhece como definitivo.
Perdida nestas misturas, sufocada por uma infinidade de meias verdades, a alma humana segue com fome e sede da Verdade, do Absoluto, da Paz. Nenhuma realidade humana, entretanto, escapa ao amoroso olhar de Deus, por isso está escrito: “Eis que virão dias em que enviarei fome à Terra, não fome de pão, nem sede de água, mas de ouvir a Palavra do Senhor” (Am 8,11)... + Ler mais
Nenhum comentário:
Postar um comentário