FOTO: O confrade Beethoven Medeiros exibe os artesanatos produzidos pelos assistidos do Rio Grande do Norte, durante a Plenária Nacional, em Osasco (SP)
Mais do que fornecer alimentos a famílias assistidas, os vicentinos do Rio Grande do Norte descobriram que é preciso dar aos Pobres condições para que, sozinhos, consigam vencer a miséria. Dentro desta perspectiva, que norteia a temática do projeto ‘Mudanças de Estruturas’, uma iniciativa da ‘Família Vicentina’, os confrandes e consócias do nordeste ensinaram uma profissão aos assistidos. Agora, eles conseguem tirar do trabalho o provento familiar.
De acordo com o presidente do Conselho Metropolitano de João Pessoa, confrade Beethoven Medeiros, esta iniciativa visa promover uma mudança sistêmica na vida dos Pobres da região. “A maior contribuição para a ‘Mudança de Estruturas’ foi a elevação da autoestima das pessoas que participam das atividades nas oficinas, tanto as famílias assistidas, como os voluntários e consócias. Vem acontecendo uma maior integração das famílias assistidas na vida social da comunidade, com a acentuada melhoria na vida familiar”, observa.
São oferecidas três oficinas: Corte, Costura e Serigrafia (na cidade de Montanhas-RN), Artesanato de Crochê e Pintura em Tecidos (em Jardim Seridó) e Fuxico (em Monte Alegre). Ao todo, são beneficiadas diretamente 17 pessoas.
Investimento de um dos projetos foi de R$50
O Conselho Metropolitano de João Pessoa vem mostrar que, com criatividade e boa vontade para o trabalho, é possível tirar os assistidos da situação de extrema pobreza e, o melhor, com pouco dinheiro. O investimento para a Oficina de Fuxico, por exemplo, foi de R$50 para a compra de linhas, agulhas e dedais. O tecido utilizado provém de retalhos doados por costureiras profissionais da região. As instrutoras são as consócias Maria das Graças Bernardo Bessa e Ana Maria da Silva.
As vicentinas se orgulham em contribuir com a mudança de estrutura nas vidas das famílias beneficiadas. “A felicidade não tem preço, e quando damos oportunidades a alguém que se sente excluída do convívio social, vemos que seus olhos voltam a brilhar para o mundo e para Deus e, assim, estamos percebendo a mudança na estrutura daquelas pessoas, especialmente em cada peça de artesanato que é confeccionada”, observa Graça Bernardo. A outra instrutora, Ana Maria da Silva, tem opinião semelhante. “A nossa principal contribuição está sendo a de tirar as pessoas da ociosidade, com a elevação da autoestima delas, motivando-as para o convívio coletivo e a integração social, e isso, graças a Deus, estamos conseguindo”.
Os projetos foram viabilizados com verbas do Plano Nacional de Treinamento Responsável (Plantar), uma iniciativa do Conselho Nacional do Brasil (CNB).
FONTE: da redação do SSVPBRASIL
Diante tantos fatos tristes que acantecem diariamente é tão prazeroso quando a gente ler estas coisas, de pessoas preoculpadas em ver seus "irmãos" crescer também.
ResponderExcluirFaço Serviço Social, e vou fazer especialização em Políticas pulblicas e quero atuar diretamente em levantar a autoestima das pessoas. É aquele velho ditado popular, não dar o peixe e sim ensinar a pescar.
Pois o imediatismo não cura a doença que corroe a alma das pessoas, que é a tristeza de serem excluidas. Parabéns!!