02 janeiro 2011

Papa reflete sobre encarnação de Jesus e valor da família


Da Redação, com Rádio Vaticano
Antes da oração do Ângelus, o Papa Bento XVI fez uma breve reflexão sobre as leituras da Missa deste domingo, 2 (no Brasil, a liturgia é diferente pois se celebra a festa da Epifania. Em Roma, ela será celebrada na quinta-feira, 6). O Santo Padre destacou o Evangelho de São João, e afirmou que se trata "de um texto admirável que, em forma de hino, exprime o mistério da encarnação".
"Quando lemos ‘No princípio era o Verbo, e o Verbo estava junto de Deus e o Verbo era Deus’ (cf. Jo 1,1ss), o Evangelista – tradicionalmente comparado com uma águia – eleva-se acima da história humana, perscrutando as profundidades de Deus; mas rapidamente, seguindo o seu Mestre, regressa à dimensão terrena dizendo ‘E o Verbo se fez carne’ (cf. Jo 1,14).
O Verbo é uma realidade viva: um Deus que se comunica fazendo-se Ele próprio Homem. De fato, afirma João, Ele ‘veio habitar no meio de nós, e nós contemplamos a sua glória”.
Além dos fiéis reunidos na Praça São Pedro, no Vaticano, o Ângelus deste domingo contou com a participação especial de centenas de famílias reunidas em Madri, na Espanha. Elas acompanharam as palavras do Papa, através de uma video conferência. 
Para elas, o Papa enviou uma mensagem especial: “Queridos irmãos, convido-vos a serdes fortes no amor e a contemplar com humildade o mistério do Natal, que continua a falar ao coração e se converte em escola de vida familiar e fraterna”.
Convidando-os a contemplar a família de Nazaré, o Papa recordou que, seguindo esse exemplo, as famílias cristãs serão “autênticos santuários de fidelidade, respeito e compreensão, onde se transmite também a fé, se fortalece a esperança e se revigora a caridade”.
“Encorajo todos a viverem com renovado entusiasmo a vocação cristã no seio do lar, como autênticos servidores do amor que acolhe, acompanha e defende a vida… Que Deus vos abençoe sempre”, disse Bento XVI.
Depois da oração do Ângelus, o Papa criticou o atentado que matou 21 cristãos em Alexandria, no Egito. O Pontífice afirmou que tal atitude "ofende a Deus e a toda humanidade" e pediu aos cristãos que perserverem na fé "e no testemunho de não-violência que vem do Evangelho". 
 

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