VATICANO, 21 Set. 12 / 03:35 pm (ACI/EWTN Noticias).- Em seu discurso nesta
manhã aos Bispos da França que estão em Roma em
sua visita ad limina, oPapa Bento XVI assinalou que defender
a vida e a família "não
é de nenhuma maneira retrógrado, é profético".
O Santo Padre ressaltou "a interdependência entre o
desenvolvimento da pessoa, e o desenvolvimento da sociedade e do fato que a
família, que é o fundamento da vida social, está sendo ameaçada em muitos
lugares, por uma concepção defeituosa da natureza humana".
"Defender a vida e a família na sociedade, não é de nenhuma
maneira retrógrado, mas sim profético, já que suporta a promoção de valores que
permitam o pleno desenvolvimento da pessoa humana, criada a imagem e semelhança
de Deus", afirmou.
Bento XVI explicou que neste campo
"temos um verdadeiro desafio para enfrentar" e recordou o que
escreveu na exortação apostólica Sacramentum Caritatis:
"O bem que a Igreja e
toda a sociedade esperam do Matrimônio,
e da família fundada nele, é muito grande como para não ocupar-se a fundo deste
âmbito pastoral específico. Matrimônio e família são instituições que devem ser
promovidas e protegidas de qualquer equívoco possível sobre sua autêntica
verdade, porque o dano feito a eles provoca de fato uma ferida à convivência
humana como tal".
As palavras do Papa têm especial ressonância quando na França o
presidente François Hollande ofereceu legalizar as uniões homossexuais e cujo
debate se realiza atualmente. Esta medida recebeu o rechaço dos Bispos que,
além disso, promoveram a nível nacional, uma grande jornada de oração pela
vida e pela família no último dia 15 de agosto e continuam se manifestando a
favor do autêntico matrimônio.
Em seu discurso aos prelados hoje, o Papa recordou que a França
"tem uma longa tradição espiritual e missionária, até o ponto de ser
qualificada pelo Beato João Paulo II como 'educadora dos povos'. Os
desafios de uma sociedade amplamente secularizada nos chamam agora a procurar
uma resposta com valor e otimismo, oferecendo com audácia e criatividade a
novidade permanente do Evangelho".
"Com esta perspectiva e para estimular aos fiéis do mundo inteiro
convoquei o Ano da fé (...) convidando a uma conversão autêntica e renovada ao
Senhor, único Salvador do mundo", concluiu.
Por acidigital
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