O arcebispo emérito do Rio de Janeiro, cardeal dom Eugênio de Araújo Sales, recebeu nesta terça-feira, 9, uma homenagem no Senado Federal pela passagem de seus 90 anos, comemorados ontem, 8. O assessor da Comissão Episcopal para os Ministérios Ordenados e a Vida Consagrada, padre Reginaldo Lima, representou a CNBB na sessão de homenagem, solicitada por requerimento do senador João Faustino (PSDB-RN).
O senador disse que o cardeal foi seu símbolo de luta na juventude, um exemplo de líder e modelo de sacerdote e recordou as aulas de matemática que gravava nas escolas radiofônicas criadas pelo cardeal. “Graças a dom Eugênio, quantas e quantas pessoas descobriram, através das escolas radiofônicas, que não eram escravas de ninguém, que tinham uma vida dada por Deus e que essa vida somente tinha significado quando se via repleta de felicidade e de liberdade”, afirmou.
O senador Francisco Dornelles (PP-RJ) disse que dom Eugênio é uma das fortes figuras surgidas no seio da Igreja Católica que marcaram a história recente do país.
“Seu reconhecido talento de administrador e de organizador deixou uma marca definitiva na Igreja Católica brasileira e latino-americana. Sua força espiritual animou e anima ainda todos aqueles que se dedicam à missão pastoral própria da Igreja. Sua visão social está na direta linha dos princípios consagrados pelo Concílio Vaticano II. Sua moderação e equilíbrio tiveram um papel fundamental num momento especialmente delicado da vida nacional, contribuindo decisivamente para a paz e para a conciliação que superam as dificuldades e curam as feridas”, assinalou.
O senador Acir Gurgacz (PDT-RO) disse que dom Eugênio viveu para a glória do Senhor e faz de sua vida um testemunho de fé, solidariedade, compreensão e opção pelo Evangelho. Gurgacz ressaltou a iniciativa do então bispo de Natal na criação do "Movimento de Natal", que teve repercussão internacional, e da Campanha da Fraternidade.
“Foi na cidade de Nísia Floresta que surgiu o embrião da Campanha da Fraternidade. Caminhadas a pé, de casa em casa, de rua em rua, de povoado em povoado, assim foi no início: semanas da fraternidade. Eram doados ovos, galinhas, hortaliças, frutas e o resultado comercializado num feira cuja renda tinha como finalidade a compra de colchões, redes, dentre outras coisas, para as famílias pobres espalhadas em 13 comunidades ligadas ao município”, recordou.
O senador Marco Maciel (DEM-PE) ressaltou a capacidade empreendedora do religioso, fama alcançada na década de 1970, quando assumiu a Arquidiocese do Rio de Janeiro e mandou construir um prédio de dez andares no fundo do Palácio São Joaquim. O prédio reunia os serviços da Igreja espalhados pela cidade.
“Também criou dezenas de pastorais, entre elas a Pastoral Penal, a das Favelas e a do Menor. Sem contar que também foi graças à ele que pela primeira vez moradores de favela tiveram seu direito à casa garantido judicialmente”, acentuou.
Fonte: Agência Senado O arcebispo emérito do Rio de Janeiro, cardeal dom Eugênio de Araújo Sales, recebeu nesta terça-feira, 9, uma homenagem no Senado Federal pela passagem de seus 90 anos, comemorados ontem, 8. O assessor da Comissão Episcopal para os Ministérios Ordenados e a Vida Consagrada, padre Reginaldo Lima, representou a CNBB na sessão de homenagem, solicitada por requerimento do senador João Faustino (PSDB-RN).
O senador disse que o cardeal foi seu símbolo de luta na juventude, um exemplo de líder e modelo de sacerdote e recordou as aulas de matemática que gravava nas escolas radiofônicas criadas pelo cardeal. “Graças a dom Eugênio, quantas e quantas pessoas descobriram, através das escolas radiofônicas, que não eram escravas de ninguém, que tinham uma vida dada por Deus e que essa vida somente tinha significado quando se via repleta de felicidade e de liberdade”, afirmou.
O senador Francisco Dornelles (PP-RJ) disse que dom Eugênio é uma das fortes figuras surgidas no seio da Igreja Católica que marcaram a história recente do país.
“Seu reconhecido talento de administrador e de organizador deixou uma marca definitiva na Igreja Católica brasileira e latino-americana. Sua força espiritual animou e anima ainda todos aqueles que se dedicam à missão pastoral própria da Igreja. Sua visão social está na direta linha dos princípios consagrados pelo Concílio Vaticano II. Sua moderação e equilíbrio tiveram um papel fundamental num momento especialmente delicado da vida nacional, contribuindo decisivamente para a paz e para a conciliação que superam as dificuldades e curam as feridas”, assinalou.
O senador Acir Gurgacz (PDT-RO) disse que dom Eugênio viveu para a glória do Senhor e faz de sua vida um testemunho de fé, solidariedade, compreensão e opção pelo Evangelho. Gurgacz ressaltou a iniciativa do então bispo de Natal na criação do "Movimento de Natal", que teve repercussão internacional, e da Campanha da Fraternidade.
“Foi na cidade de Nísia Floresta que surgiu o embrião da Campanha da Fraternidade. Caminhadas a pé, de casa em casa, de rua em rua, de povoado em povoado, assim foi no início: semanas da fraternidade. Eram doados ovos, galinhas, hortaliças, frutas e o resultado comercializado num feira cuja renda tinha como finalidade a compra de colchões, redes, dentre outras coisas, para as famílias pobres espalhadas em 13 comunidades ligadas ao município”, recordou.
O senador Marco Maciel (DEM-PE) ressaltou a capacidade empreendedora do religioso, fama alcançada na década de 1970, quando assumiu a Arquidiocese do Rio de Janeiro e mandou construir um prédio de dez andares no fundo do Palácio São Joaquim. O prédio reunia os serviços da Igreja espalhados pela cidade.
“Também criou dezenas de pastorais, entre elas a Pastoral Penal, a das Favelas e a do Menor. Sem contar que também foi graças à ele que pela primeira vez moradores de favela tiveram seu direito à casa garantido judicialmente”, acentuou.
Fonte: Agência Senado
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