Sábado, 28 de abril, aconteceu o 2º
Simpósio Nacional da Família, em Aparecida (SP), destino de muitas romarias e
peregrinações para todos os brasileiros. O evento foi realizado no Centro de
Eventos Padre Vítor Coelho de Almeida, local onde estavam reunidos os bispos da
Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), em sua 50ª Assembléia Geral,
na área do Santuário Nacional, que abriga também a Basílica Nacional de
Aparecida e o Centro dos Romeiros.
O evento foi iniciado com a composição
da mesa onde estiveram dom Raymundo Damasceno, presidente da CNBB e arcebispo
de Aparecida; dom João Carlos Petrini, presidente da Comissão Episcopal
Pastoral para a Vida e a Família, que é bispo de Camaçari (BA); dom Joaquim
Justino Carreira, membro da Comissão Episcopal Pastoral para a Vida e a Família
e bispo de Guarulhos (SP); o padre Rafael Fornasier, assessor nacional da
Pastoral Familiar a serviço da Vida; padre Wladimir Porreca, assessor nacional
da Pastoral Familiar a serviço da Família; o casal Vera e Raimundo Veloso Leal,
coordenadores nacionais da Pastoral Familiar; e o casal Marivone e Volnei
Exterkoetter, vice coordenadores nacionais da Pastoral Familiar.
Dom Damasceno dirigiu palavras de
acolhida aos participantes do Simpósio. A seguir foi rezada a oração inicial
pela equipe do Regional Sul 1 da CNBB (São Paulo) e a entronização da imagem de
Nossa Senhora Aparecida que foi acolhida por dom Damasceno.
O evento teve como atração principal as
duas conferências, sendo a primeira com o presidente do Instituto de Pesquisa
Econômica Aplicada (IPEA), Márcio Pochmann, na parte da manhã, e a segunda, no
período da tarde, proferida pelo padre José Fernandes de Oliveira, mais
conhecido como padre Zezinho, famoso cantor e compositor.
Márcio Pochmann falou sobre a relação da
família com o trabalho e apresentou um panorama histórico do trabalho na
família e as perspectivas que atualmente estão sendo apresentadas às novas
gerações. A exposição foi distribuída em três partes, sendo que na primeira ele
discorreu sobre as transformações da família no decorrer do tempo; na segunda
parte, ele apresentou dados e informações sobre a transformação da relação
entre família e trabalho; e na última parte, ele falou sobre os desafios que a
família tem à frente conforme toda a situação do trabalho.
Após a conferência a palavra foi dada
aos bispos presentes, entre eles estava dom Emílio Pignoli, Referencial da
Pastoral Familiar do Regional Sul 1, e dom Eduardo Pinheiro, presidente da
Comissão Episcopal Pastoral para a Juventude, que falou sobre a importância da
família para a juventude, da Jornada Mundial da Juventude, que será realizada
no Brasil em 2013, e apresentou o subsídio “Aos Jovens com Afeto”.
A apresentação musical da manhã ficou a
cargo do grupo Ir ao Povo, do cantor Antônio Cardoso e do padre Ezequiel, de
Caxias do Sul (RS).
Dom Antônio Augusto Dias Duarte, bispo
auxiliar do Rio de Janeiro (RJ) e membro da Comissão Episcopal Pastoral para a
Vida e Família fez a oração do Ângelus.
O momento dedicado à palestra do padre
Zezinho, ele iniciou sua fala onde enfatizou a importância do exercício do amor
no relacionamento. Lembrou que o bom humor é base para o amor. Enfatizou também
a necessidade dos agentes de pastoral conhecerem mais a Palavra de Deus, os
documentos do Magistério da Igreja e a própria realidade de nossos dias através
da leitura. Sua exposição levou os participantes do Simpósio a refletirem como
se pode chegar à festa se não existem muitos motivos dentro da família para que
ela se realize.
O evento foi encerrado com a bênção de
dom Joaquim Justino Carreira. Os participantes encaminharam-se, então, para a
Basílica Nacional, onde participaram da Missa do Encontro, presidida por dom
Eduardo Pinheiro, bispo auxiliar de Campo Grande (MS).
Por CNBB
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